quinta-feira, 3 de novembro de 2011

WEBQUEST




O projeto da Webquest:


Endereço da Webquest:
http://profguilhermegomes.blogspot.com



1-  Tema: A História do Corpo no Brasil
2-  Público-alvo: Terceiro ano do Ensino Médio
3-  Disciplina: Educação Física
4-   Conteúdos envolvidos: Manifestações corporais dos índios; dos negros e dos brancos
5-  Tempo previsto de duração: nov. /dez.
6-  Objetivos: Conhecer as manifestações corporais dos vários elementos que participaram da formação do povo brasileiro, em várias épocas de nossa História.
7-  Etapas da Webquest
Introdução
Olá jovens!
Bem vindos a bordo para um passeio pela História do corpo brasileiro.
Que tal um primeiro clique para começar?
Tarefa
Pesquisem em equipes de três colegas a informação introduzida, utilizando os sites indicados, para produção de um vídeo com duração de três minutos, sobre as manifestações corporais dos elementos formadores do povo brasileiro. Elabore o vídeo recriando o que vocês assistiram, ressaltando o aspecto corporal enunciado.

Processo
Cada membro da equipe pesquisará sobre as manifestações corporais de cada elemento formador do povo brasileiro.
Vocês deverão registrar os conteúdos em um pendrive, que ficará sobre a guarda de um dos estudantes, escolhido pelo grupo.
O vídeo deverá ser produzido em um editor de imagens com registro de créditos de autoria e fontes de pesquisa.
Recursos
Serão sugeridos links, mas cada equipe de estudantes elaborará seus próprios caminhos, respostas e conclusões.
Avaliação
Apresentação de vídeo produzido pela equipe de estudantes.
Leitura de relatos de aprendizagens e exposição de comentários.


Conclusões
Apresentação de um resumo das aprendizagens, descobertas e conteúdos. Bem como a expressão da opinião, da equipe de estudantes sobre o assunto pesquisado


8-  Utilizando a Webquest em sala de aula
O Webquest pode servir como uma forma de proceder ordenada e sistemática para descoberta de fatos e conteúdos.
Pretendo utilizá-lo como um auxílio ao conteúdo cognitivo de forma colaborativa.
9-  Referências
BARROS, Gílian Cristina. WEBQUEST: METODOLOGIA QUE ULTRAPASSA OS LIMITES DO CIBERESPAÇO. Paraná: EscolaBr, 2005

FRANCO, Maria de Fátima. Blog Educacional: ambiente de interação e escrita colaborativa

RAMOS, Daniela Karine. POSSIBILIDADES E FORMAS DE COLABORAÇÃO: UM ESTUDO COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL. CINTED-UFRGS, Novas Tecnologias na Educação, v. 5 n°2, Dezembro, 2007

KORFEBOL IN MARACANANZINHO parte 1

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Esporte educacional.mov

Manifesto dos professores de educação física do SEPE

Dia do Professor de Educação

Física é 15 de Outubro!

Em época de realização de copa do mundo e olim-píada

vivemos a euforia dos capitalistas pelo lucro

destes megaeventos, e dos seus prepostos no setor da

indústria esportiva, uma das mais lucrativas do mun-do.

Seus “testas de ferro” são os membros do Conse-lho

Federal de Educação Física, apadrinhados pelas

grandes corporações nacionais e multinacionais, pelo

sistema desportivo nacional (COB), grandes clubes,

empresários de academias, de faculdades privadas e

por governos municipais e estaduais.

Foi este grupo conservador que se submeteu ao trá-fico

de influência no Congresso Nacional para apro-var,

no dia 1º de setembro de 1998, a lei 9696/98,

com apenas seis artigos, que “regulamenta” a profis-são

de educação física e cria o sistema Confef/Cref´s.

Forjaram, a partir daí, o dia nacional do que eles cha-mam

de “profissional” de educação física, como pro-paganda

institucional de um projeto que tenta desqua-lificar

este professor enquanto um segmento dos tra-balhadores

da educação.

Desde então os professores de educação física têm

sido alvo das ações oportunistas daqueles que se apre-sentam

como seus “defensores”, encastelados na es-trutura

do sistema Confef/Cref´s, usando a educa-ção

física brasileira como moeda de troca junto a

aparelhos do Estado para satisfazerem seus interes-ses

corporativistas (seguindo os moldes da OAB,

CRM, CREA etc.). O sistema Confef/Cref´s utiliza

“fiscais” (escoltados pela polícia) para exercer a co-erção

sobre os muitos professores que atuam em es-colas,

clubes, academias etc., ameaçando de prisão

(mesmo em se tratando de trabalhadores graduados,

regulamentados pelo MEC) quem não possui filia-ção

a este conselho profissional.

A este respeito já existem inúmeros pareceres jurí-dicos

que estudaram a questão da docência no siste-ma

regular de ensino. Os mesmos são unânimes quanto

a não obrigação de registro de professores para a prá-tica

docente. No ano de 2002, o Parecer do Conselho

Nacional de Educação (Parecer CNE/CES 0135/02)

ratificou, em consulta do próprio Confef, que “O exer-cício

da docência (regido pelo sistema de leis de di-retrizes

e bases da Educação Nacional) não se con-funde

com o exercício profissional”.

Desde o início do processo em defesa da regula-

mentação da profissão seus representantes, atuais di-retores

do Confef e dos vários Cref´s, não se intimi-daram

ao propagarem um discurso que minimizava a

educação física à mera prática mercantil, lhe impon-do

um caráter apenas esportivo, voltado à saúde e sem

dar destaque ao caráter educacional e da formação

humana contida neste campo de conhecimento. Na

busca por maior número de adeptos, construíram a

falácia de que a regulamentação viria apenas para o

campo não-escolar, ou seja, aqueles ligados à área

do fitness em geral. Alegavam que, pelo fato do

campo escolar já possuir sua própria regulamenta-ção

emitida pelo MEC, não haveria motivos para

um controle específico.

No entanto, ao perceberem que não conseguiriam

montar os rendosos aparelhos dos vários Cref´s sem a

inscrição dos professores da escola, deram o golpe na

categoria. Mais uma vez submetidos ao tráfico de in-fluência,

induziram governos municipais e estaduais a

exigir em seus em editais de seleção pública, registro

profissional para a posse do cargo. Além disso, passa-ram

a exercer seu poder junto a inúmeros cursos de

graduação em educação física, intervindo na formação

dos futuros trabalhadores que se encontram submeti-dos

a um modelo de educação fragmentada, voltada ao

atendimento do mercado, secundarizando as questões

pedagógicas e da formação humana.

Num país cujas redes públicas de saúde e de edu-cação

encontram-se há muito destruídas e os serviços

essenciais foram privatizados para remunerar o capi-tal

através, principalmente, da majoração das tarifas

públicas de utilização e da corrupção, a mentira e a

alienação formam o eixo organizador da consciência.

Não permitiremos que o professor de educação físi-ca

seja utilizado pelos governantes e seus prepostos

como pivô da alienação e da mentira. A cultura cor-poral

é patrimônio da humanidade e não deixare-mos

que se submeta à lógica do capital, da fragmen-tação

das relações humanas e de trabalho. O esporte

contemporâneo é apenas parte desta cultura, que tem

na dança, nas lutas, nos jogos, na recreação, os con-teúdos

essenciais para a formação humana. Organi-zaremos

a luta contra todos que desejarem fragmen-tar

a educação tentando retirar a educação física da

área das ciências humanas e sociais.



1º de setembro é mercadoria da indústria esportiva

SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO

FUNDADO EM 16 DE JULHO DE 1977

RUA EVARISTO DA VEIGA, 55, 7 o /8 o ANDARES - CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ - CEP 20031-040

TEL. (21) 2195-0450 - WWW. SEPERJ.ORG.BR

terça-feira, 23 de agosto de 2011

CORPOREIDADE: A DIVERSIDADE DOS SABERES SOBRE O CORPO

A corporeidade e o conhecimento são elementos da educação física que se reivindica histórico social e culturalmente constituída. As relações edificadas com outras disciplinas produzem dimensões diversas no âmbito da cultura corporal.

Nossos corpos, como aparelhos culturais com atitudes de ser e estar no mundo, possuem desta forma corporeidade, na medida em que se expressam e se relacionam como produto e produtor de cultura, através das práticas corporais esportivas, de jogos, de lazer, de defesa pessoal, de dança e artísticas.

A apreensão destes significados corporais provoca uma manifestação de nossas experiências sociais e históricas, gerando processos de construção de conhecimentos singulares e plurais que vão além da dicotomia corpo/mente.

A consciência corporal deve se apropriar das subjetividades presentes no cotidiano dos espaços comunitários, desenvolvendo com isso uma linguagem pertinente ás suas intenções de diálogo com manifestações de outros saberes.

Neste sentido identifica-se que a linguagem corporal é interpretada em várias obras literárias, inclusive na carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal. Mas é na obra dos modernistas que ela se manifesta da forma mais legitimadora e se legitima num movimento interativo com as outras formas de expressão.

O Manifesto Antropófago, escrito por Oswald de Andrade (1928), homenageado na 9ª Festa Literária Internacional de Paraty 2011, propôs uma identidade cultural brasileira depois de séculos de colonialismo, confirmando a intenção de “devorar” outras tantas culturas e experiências artísticas para se fortalecer.

A tela Abaporu, de Tarsila do Amaral, símbolo da antropofagia, onde a artista valoriza o trabalho braçal em contra- ponto a meditação soberba do pensador de Auguste Rodin, inspirou Oswald a escreve o manifesto.

A contribuição do hipertexto para a educação física e o seu objeto de estudo , como vimos , é uma estratégia de abordar o seu conteúdo aos pontos de encontros com a diversidade de interesses e significados.

Erro de Português

Quando o português chegou

Debaixo de uma bruta chuva

Vestiu o índio

que pena!

Fosse uma manhã de sol

O índio Teria despido

O Português.

(OSWALD DE ANDRADE)

terça-feira, 12 de julho de 2011

Corporeidade

As professoras Ms. Amparo Cupolillo -UFRRJ e Martha Cupolillo UFF, nos expoem suas reflexões sobre os significados da corporeidade.

"...Pensamos os corpos como artefatos culturais, por compreendermos que corpossujeitos
possuem corporeidades que são as formas de ser e estar no mundo. Logo, o ser humano não
tem um corpo, ele é o seu corpo, que se expressa e se tece nas redes de relações sociais,
históricas e culturais as quais vão marcando a individualidade e a coletividade, bem como as
semelhanças e as diferenças nas suas formas de produção de conhecimentos.
Portanto, pensar os corpossujeitos como artefatos culturais no cotidiano da escola é
estar em constante estado de indagação e investigação com a intencionalidade de compreender
a dinâmica da constituição das histórias de corpos que se criam e recriam imbricadas nesses
espaçostempos..."

Boa reflexão.